MUITAS PESSOAS SE ESQUECEM DE VERMIFUGAR SEUS CÃES, PORQUE APARENTEMENTE ESTÃO SAUDÁVEIS; OUTROS POR PURA FALTA DE CONHECIMENTO; E TAMBÉM TENHO RECEBIDO MUITAS PERGUNTAS A CERCA DO VERMÍFUGO NA GRÁVIDEZ CANINA.
PORTANTO, LÁ VAI MAIS UMA DICA DESSA HUMILDE AMANTE DOS CÃES, QUE ANTES DE POSTAR UMA MATÉRIA, BUSCA MUITAS FONTES DE REFERÊNCIA, PRA SE CERTIFICAR DE QUE ESTÁ PASSANDO UM INFORMAÇÃO VERDADEIRA E EFICIENTE.
INCLUSIVE, VOCÊ QUERIDO LEITOR DO BLOG, PODE MANDAR SUGESTÕES ACERCA DE ASSUNTOS QUE VC DESEJA QUE SEJAM ABORDADOS NO BLOG!
COMO EU ESTAVA EM DÍVIDA COM VCS, POIS FIQUEI UM TEMPÃO SEM POSTAR NADA, CÁ ESTOU EU FAZ UMAS QUATRO HORAS NA FRENTE DO COMPUTADOR, ELABORANDO, ALGUMAS COISAS COPIANDO E COLANDO, SOBRE ASSUNTOS QUE HÁ TEMPO GOSTARIA DE ESMIUÇAR PRA VCS!
ENTÃO MÃOS Á OBRA!
Os cães geralmente têm muito contato com chão, terra, mato e
asfalto, ficando com seus focinhos e, conseqüentemente suas bocas,
muito próximos do chão.
Aliando este fato ao de que os animais se auto-higienizam através da
lambedura de seus pêlos e terem a possibilidade de ingerir alimentos
localizados no chão ou beber água não tratada, há uma grande chance dos
cães entrarem em contato com ovos de vermes (nematódeos e cestódeos),
ingerindo-os. Isto é ainda mais evidente em filhotes, pois são mais
curiosos. Os parasitas então crescem no interior do organismo do
animal, acarretando várias conseqüências à sua saúde, como por exemplo:
diminuição do crescimento (observado em filhotes), emagrecimento,
anemia, fraqueza, vômito, diarréia, aumento do volume abdominal, entre
outros. Outra questão são as zoonoses endoparasitárias, ou seja,
verminoses gastrointestinais em cães que podem ser transmitidas ao
homem, configurando problemas à saúde pública. São exemplos: larva
migrans visceral (LMV), larva migrans cutânea (“bicho geográfico”),
hidatidose cística, entre outras.
Muitas
doenças sistêmicas (a vírus ou bactérias) ou dermatológicas têm
insucesso no tratamento devido ao animal estar cheio de vermes.
*OS VERMES:
Áscaris:
são encontrados em cães e gatos, principalmente nos filhotes. Das três espécies - Toxocara canis, Toxascaris leonina e Toxocara cati - a mais importante é o T. canis, pois, além de suas larvas migrarem no homem, podem levar a infecções fatais em filhotes de cães. O T. Leonina ocorre mais em cães adultos e menos em gatos.
De um modo geral, os áscaris são hóspedes habituais do intestino
delgado. Periodicamente expulsam ovos pelas fezes. Quando um exame de
fezes em seu animal der negativo, não quer dizer que ele esteja livre
dos parasitas, pois, talvez um dia antes, ele já tenha eliminado os
ovos. O ideal é repetir o exame.
Os
ovos são ingeridos por um hospedeiro como o cão. A larva se libera no
intestino e cai na corrente sangüínea. Em sua migração chega aos
brônquios, passa pela traquéia, é expulsa e deglutida de novo, indo
novamente para o intestino onde atinge sua maturidade. Em fêmeas
grávidas, as larvas são mobilizadas, migram para o feto em
desenvolvimento e, eventualmente, alcançam o intestino dentro de uma
semana após o nascimento.
No homem, as larvas, principalmente a T. canis,
são associadas a lesões no fígado, rins, pulmões, cérebro e olhos. No
seu animalzinho, os principais sintomas, de acordo com a quantidade de
vermes, são pêlos eriçados, emagrecimento e falha no crescimento dos
filhotes. Freqüentemente são barrigudos. Os vermes saem nas fezes ou
através do vômito.
Podem ocorrer lesões pulmonares levando a uma pneumonia. Os animais se
cansam com facilidade, ficam anêmicos. As fezes podem ter muco e são
pastosas. Podem ocorrer também sintomas nervosos como ataques
convulsivos, acessos de fúria, movimentos circulares contínuos.
Geralmente o animal mantém o apetite.
Ancilostomas:
Os mais comuns são Ancylostoma caninum em cães e Ancylostoma tubaeforme
em gatos, que podem ser adquiridos pela ingestão de água ou alimentos
contaminados e pela penetração das larvas através da pele. Filhotes
podem pegar A. caninum através do leite da cadela.
Os ovos de ancilostoma podem ser encontrados nas fezes do hospedeiro
cerca de 15 a 18 dias após a infestação oral inicial. Os vermes adultos
alimentam-se da mucosa intestinais. Essa "raspagem" resulta em
numerosas hemorragias da mucosa do intestino. O A. caninum e o A.tubaeforme
são os mais patogênicos para o cão e o gato, respectivamente. Os
animais perdem sangue continuamente. Os principais sintomas são
emagrecimento, anemia grave, fraqueza, fezes escuras e fluidas (diarréia).
Cestóides:
o que comumente infesta cães e gatos é o Dipylidium caninum.
Tais animais adquirem a infecção ingerindo pulgas. Cestódeos em cães e
gatos também podem infectar o homem, por isso sua importância em saúde
pública. Você pode ver esses vermes na forma de proglotes grávidas
(cheias de ovos), quando se destacam dos cestóides e saem nas fezes. As
proglotes se movem lentamente nas fezes ou no períneo (região em redor
do ânus) do cão ou gato e os proprietários acham que se parece com um
grão de arroz.
Os
sinais clínicos em altas infestações podem variar de debilidade, mal
estar, irritabilidade, apetite inconstante, pêlos ásperos, cólicas,
diarréia suave e ataques epilépticos.
Giárdia: um verme perigoso
A aquisição de cistos de giardia se dá através da ingestão de água ou
alimentos contaminados, uma vez que estes são eliminados juntamente com
as fezes de hospedeiros infectados. Os cistos ingeridos passam pelo
estômago e chegam ao intestino do novo hospedeiro.Na fase aguda da infecção, ocorre diarréia aquosa até o desenvolvimento
da imunidade. Na fase crônica, quando já aderida ao intestino do
hospedeiro, forma uma espécie de tapete impedindo a absorção dos
nutrientes. Sua aderência é graças aos discos de adesão presentes
bilateralmente. A liberação de toxinas pode causar destruição das
microvilosidades do epitélio intestinal, assim como o desencadeamento
de reação inflamatória. Infecções crônicas podem impedir e muito a
absorção intestinal, causando doenças nutricionais como a síndrome da
ma absorção, que pode levar adultos e principalmente crianças (ou
filhotes) à altos graus de desnutrição e até à morte.*DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico de todas essas espécies de vermes é feito através do
exame de fezes ou visualização e reconhecimento dos mesmos.
O
tratamento é feito através de vermífugos que existem no mercado e que
são determinados pelo veterinário que irá escolher o melhor para cada
caso. As seqüelas advindas da verminose também devem ser tratadas pelo
veterinário. A vermifugação não deve ser feita somente quando o animal
estiver infectado. Deve ser instituída uma rotina preventiva para
animais com os mesmos vermífugos que são utilizados no tratamento. Para
canis e gatis isso deve ser uma prioridade.
* A VERMIFUGAÇÃO
Recomenda-se vermifugar a cadela antes do cruzamento e 10 dias antes do parto, para evitar dos filhotes nascerem infectados pelos vermes, e quando filhotes, deve-se respeitar a tabela abaixo:
- 30 dias de idade: |
1a. dose de vermífugo
|
- 45 dias de idade: |
2a. dose de vermífugo
|
- 60 dias de idade: |
3a. dose de vermífugo
|
depois disso, se o seu cão fica em áreas como sitios e chacaras o recomendado é vermifugar de quatro em quatro meses, para os cães de quintais o recomendado é de seis em seis meses, mas cada veterinário costuma utilizar de um método de vermifugação e um tipo de vermífugo diferente, por isso converse com ele e respeite cada método de trabalho do profissional.
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